economia

Diesel sobe pouco e deve evitar nova greve

Deni Zolin

Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)

Como já era previsto, acabou no dia 31 de dezembro o famoso subsídio do óleo diesel, em que o governo bancava (com o dinheiro do todos os brasileiros) R$ 0,30 a cada litro do combustível - medida tomada por Temer, na metade de 2018, para acabar com a gravíssima greve dos caminhoneiros.

Com isso, no dia 1º de janeiro, o diesel subiu 2,5% nas refinarias, passando de R$ 1,8088 para R$ 1,8545. Já era esperado que o subsídio acabaria agora. Porém, para a sorte do presidente Bolsonaro e dos brasileiros, o preço do petróleo baixou, nos últimos meses, e foi possível retirar o subsídio provocando um aumento bem pequeno nos preços. Pois se os valores do diesel seguissem nas alturas, haveria grande impacto nas bombas e uma provável volta da greve dos caminhoneiros, que seria um grande pepino para o novo presidente e provocaria graves consequências para a população, como ocorreu em maio passado.

Gasolina pode baixar 19 centavos a partir da próxima terça-feira

Agora, resta torcer para que o preço do petróleo e a cotação do dólar sigam "comportados" e o país não sofra com uma nova e traumática greve, como ocorreu em 2018, afetando até o crescimento do PIB.

Já o preço da gasolina foi mantido nas refinarias em R$ 1,5087 para ontem, dia 1º. Com isso, a tendência é de uma redução de até 19 centavos nos postos neste início de janeiro. É que foram 11 centavos de queda na Petrobras nos últimos dias de 2018, e uma redução de 8 centavos devido à queda do ICMS sobre a gasolina a partir de 1º de janeiro no Rio Grande do Sul.

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